Todo começo de ano é tomado por previsões sobre os meses que estão por vir, e 2022 não foi diferente. Como em 2021 as previsões apontadas pela Hootsuite (sistema norte-americano especializado em gestão de marcas na mídia social) sobre a comunicação digital acabaram se concretizando, nós fomos procurar quais foram suas previsões para 2022.

A necessidade de mais investimento em mídias próprias e comunidades continua: não vale mais contar apenas com Instagram, Facebook e WhatsApp. Só que isso não é mais suficiente.

Agora a previsão é de que além da criação de um espaço próprio, as marcas devem iniciar um trabalho para colher não apenas resultados numéricos, mas um fortalecimento da reputação em curto e médio prazo.

Isso significa que número de seguidores deixa de ser tão importante cedendo lugar à reputação da marca.

Então, o primeiro dever de casa para este ano, de acordo com a Hootsuite, é investir em mídias próprias e diversificar seu mix de canais, além de um site robusto, para que a marca seja encontrada em diferentes cenários de busca.

Em 2021 também vimos um boom de lives e interações por redes sociais, que gerou uma saturação desta forma de comunicação. Em 2022 se espera um rebote, que deve se materializar na busca um consumo mais equilibrado de informação.

Isso pede uma estratégia de conteúdo slow content e que gere valor pela qualidade, não pela quantidade. Então, a grande aposta de 2022 é conteúdo menos frequente, porém com mais qualidade.

Como inserir essas tendências em uma marca? Primeiro passo, providenciar mídias próprias em complemento às redes sociais. Um bom começo é investir em um site próprio: profissional, bonito e funcional.

Mas não um site estático, um site com o qual o consumidor possa interagir: que forneça conteúdo, que forneça informação sobre o produto, que forneça dicas de uso do produto, que disponibilize uma loja virtual. Lembre-se: conteúdo interessante, além de gerar marketing de atração, aumenta as chances do seu site ser encontrado em buscas.

O foco passa a ser o consumidor, suas necessidades, sua realidade – não mais as métricas de vaidade de redes sociais. Qualidade acima de quantidade. E, para que isso seja possível, cada marca tem que conhecer muito bem seu público e entender a melhor forma e os melhores canais para dialogar com ele.

É tempo de desacelerar e tornar as ações mais personalizadas, voltadas para o público que consome aquele serviço/produto. Tome nota, no final de 2022 a gente volta aqui para comentar se estas previsões foram acertadas!