Publicidade Machista.
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Publicidade Machista.

Publicidade Machista.

POR AGÊNCIA BMC

A publicidade hoje vai muito além de tentar te convencer a comprar um produto. Ela procura ser inclusiva, informativa e desempenhar algum papel para melhorar o mundo onde vivemos. Graças a esse empenho por um mundo mais igualitário, hoje a publicidade trata as mulheres com respeito e dignidade. Porém, nem sempre foi assim.

Décadas atrás não existia essa preocupação, e isso gerou peças publicitárias que seriam um verdadeiro escândalo nos dias de hoje. Seja para manter vivos os erros do passado para que eles não se repitam, seja para perceber o quanto a sociedade evoluiu, vamos conhecer algumas das piores publicidades envolvendo mulheres.

Este anúncio americano da década de 50 tentava destacar os benefícios de uma nova tampa criada para o ketchup. A marca Alcoa desenvolveu uma tampa de alumínio que era mais prática para abrir e tornava mais fácil o consumo do produto. Para ilustrar isso, usou mulheres como referência negativa, dizendo que a tampa era tão fácil que “até mesmo uma mulher poderia abrir”. O termo “mulher”, inclusive, estava sublinhado, para dar ênfase. Lamentável.

Na década de 60, a marca de café Chase & Sanborn Coffee lançou esta publicidade onde dizia que se uma esposa não preparasse a bebida com o seu produto (que seria o melhor do mercado) o marido teria todo o direito de bater nela. Não bastasse a premissa reprovável, ainda escolheram como ilustração para essa campanha uma foto que simulava um marido de fato batendo em sua esposa… por causa de um café.

Também na década de 60, marca Mr. Leggs tentava vender calças que supostamente fariam os homens experimentarem muito poder. Por estarem bem vestidos, conseguiriam tudo aquilo que fosse desejado, inclusive mulheres. Se a ideia de que uma mulher é tão fútil a ponto de optar por ficar ao lado de um homem graças às suas calças já não fosse ruim o bastante, ainda ilustraram a publicidade colocando a cabeça de uma mulher em um tapete de pele de tigre (olha o desrespeito com os animais também!), enquanto um homem pisa em sua cabeça, com o slogan “É bom ter uma garota pela casa”.

Na década de 50 um anúncio de gravatas da marca Van Heusen celebra a “inferioridade” da mulher em relação ao homem, que seria potencializada pelo uso da gravata. O anúncio mostra uma mulher ajoelhada ao lado de um homem, servindo seu café da manhã na cama, enquanto o homem, de terno e gravata, aprecia a subserviência. Para piorar, usam o slogan “Mostre a ela que o mundo é dos homens”.

Na década de 70, a marca de cigarros Tipalet conseguiu ser duplamente equivocada. Em uma publicidade onde um homem assopra fumaça de cigarro na cara de uma mulher, escolheram o infeliz slogan “assopre na cara dela e ela vai te seguir para qualquer lugar”. Esquecendo por um minuto que cigarro provoca câncer, é muito triste que se divulgue um slogan onde uma mulher se mostra manipulável e submissa.

O lado positivo é: evoluímos muito como sociedade nas últimas décadas e, felizmente, a publicidade evoluiu junto. Quem bom que sentimos desconforto ao ver esse tipo de publicidade, que bom que um tratamento desigual às mulheres não é normalizado. Que bom que continuamos evoluindo.

Assim caminha a publicidade… é provável que dentro de 50 anos vejamos as publicidades do dia de hoje e sintamos o mesmo espanto.

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