O mundo ensaia uma reabertura, após um longo período de isolamento social por causa do novo coronavírus. Muitas coisas mudaram, por exemplo, para sair em segurança, segundo recomendações de médicos e da Organização Mundial da Saúde, é essencial o uso de uma máscara protetora que cubra o nariz e a boca.

Ela será de caráter obrigatório por algum tempo, e como deve ser utilizada e lavada (ou descartada), cada brasileiro precisará ter várias máscaras em seu armário. Não demorou para que as empresas percebesem a oportunidade contida nessa nova realidade: fazer propaganda de seus produtos em máscaras.

Literalmente: está na cara. Inserir logos, produtos ou qualquer imagem vinculada à empresa em máscaras é a certeza de que essa imagem será vista por centenas de pessoas ao longo do dia. Elas podem ser distribuídas de forma gratuita ao consumidor ou vendidas, não importa, o certo é que se a imagem cair no gosto do público, a empresa ganha uma grande divulgação.

As estratégias para se destacar no meio da concorrência são muitas, seja em marcas mundialmente famosas ou em pequenos ateliês artesanais, todo mundo quer tornar sua máscara atraente para o público.

A Disney, por exemplo, lançou dezenas de modelo de máscaras ilustradas por seus principais personagens, disponibilizadas em três tamanhos diferentes, para atender desde adultos até crianças.

A marca sequer esperou pela reabertura de seus parques, que devem acontecer ainda este mês, e já disponibilizou o produto para venda em seu e-commerce, onde vende kits de quatro máscaras com as mais diversas estampas. Provavelmente o caráter lúdico das estampas será atraente para crianças de todo o mundo.

O time de futebol Flamengo foi ainda mais ousado e, além de comercializar máscaras com seu escudo, também autorizou a utilização gratuita de sua marca para que torcedores possam customizar imagem em suas máscaras.

Assim, além de comprar uma máscara com escudo do Flamengo, também é possível criar uma máscara conforme o seu gosto. Uma jogada inteligente, uma vez que, mesmo que não lucrem diretamente com a venda da máscara, lucram com a divulgação do time no rosto de milhares de pessoas. A iniciativa repercutiu de tal forma que foi divulgada em países da Europa, Ásia e América do Sul, reforçando seu sucesso econômico e midiático.

Em uma modalidade mais discreta de divulgação, vemos algumas lojas de roupa que vendem, em conjunto com uma peça de roupa, uma máscara combinando (mesmo tecido, mesma estampa ou mesma cor).

Ainda que a marca da loja nem sempre fique tão visível, a combinação cria um efeito harmônico e que desperta a curiosidade. Além disso, a possibilidade de levar uma máscara combinando com a roupa já fez muita gente querer fechar a compra. Famosas como Cindy Crawford e Sabrina Sato já foram fotografadas com esse tipo de máscara.

Pensadas para um seleto grupo de pessoas que querem e podem ostentar, as máscaras de luxo são decoradas com acessórios caros, como por exemplo cristais.

Diversos estilistas já estão se dedicando a esse tipo de máscara, seja para destacar na multidão os clientes que optarem por elas, seja para disponibilizar uma versão mais formal do item, já pensando em futuros eventos como casamentos e festas no geral, onde máscaras comuns não cairiam bem com as roupas. Por seu caráter único e pela forma como chamam a atenção, também são uma ferramenta de divulgação poderosa.

Máscaras são uma ferramenta de divulgação poderosa, basta escolher sua estratégia: um logo estampado de forma clara e direita ou uma máscara diferente, que chame a atenção e desperte curiosidade para a marca. Enquanto durar a pandemia, veremos muitas marcas e empresas no rosto de seus consumidores.