Comerciais Toscos
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Comerciais Toscos

Comerciais Toscos

POR AGÊNCIA BMC

Certamente você já viu comerciais que, digamos… como explicar sem sermos grosseiros… cuja identidade visual tenha deixando a desejar. Chamado por muitos de comerciais “toscos”, o que vemos geralmente não é um erro ou incompetência, é uma estratégia. Ao fazer um comercial com zero sofisticação e apelo popularesco a marca estabelece uma ideia na cabeça do consumidor: “nosso produto é barato, você pode pagar por ele”. Às vezes acontecem exageros? Sim, sempre tem quem perde a mão. E é sobre eles que vamos falar hoje. Conheça alguns dos comerciais que ganharam fama por terem se excedido nessa estratégia.


Você já viu o comercial da Selaria Texana? O roteiro, os cenários e principalmente a espontaneidade dos protagonistas fizeram este comercial virar referência do que não fazer em sites e redes sociais. Passa a impressão que nada, absolutamente nada é profissional ali: as atores devem ser filhos do dono, o roteirista deve ser um sobrinho de 12 anos do dono e o slogan deve ter sido criado pelo cachorro do dono, pois consegue a proeza de não promover o produto e de não dizer nada com nada: “Selaria Texana, fazendo o amor acender o fogo”


Conheçam o “Barriguinha Mole”, também conhecido como “A versão made in Acre do Dollynho”. Barriguinha Mole é um saquinho de leite falante que promove, com sua voz sintetizada assustadora, os benefícios do produto, que seria leite sem qualquer química. Ele dança, ele dá uma sambadinha, ele senta na mão da “atriz” que protagoniza o comercial através de efeitos especiais que fariam o seriado Chaves corar de vergonha. Com essas pupilas dilatadas, fica difícil de acreditar que o Barriguinha Mole não contém produtos químicos.


Os supermercados Palomax criaram seu próprio super-herói, que, em total descumprimento ao Código de Trânsito Brasileiro, importuna motoristas enquanto eles estão dirigindo, pois, apesar de ter super poderes, não sabe o endereço de um supermercado. A motorista que o informa, ao que tudo indica, ou tem uma memória prodigiosa ou gasta tempo da sua vida decorando encartes de ofertas. O Super-Homem Tupiniquim diz que está precisando fazer umas comprinhas. Menos glamour impossível, provavelmente ele está indo comprar um saco de Barriguinha Mole.


Se você é fã de jogos de videogame, pare agora e pule para o próximo comercial, pois este vai dar gatilho. O título de capitalização Hipercap resolveu emular uma luta do jogo Street Fighter com atores brasileiros. O nome dos personagens também foi “nacionalizado”: temos ShirLy contra AfonRyu. Eles trocam golpes enquanto gritam os prêmios que o supermercado está distribuindo. Não temos palavras, o vídeo fala por si só.


A Panificadora Alfa decidiu fazer um comercial com crianças e um boneco do Papai Noel que fala sem mexer a boca. Comerciais com crianças são sempre um risco, pois nem sempre elas têm a desenvoltura e dicção necessárias para passar a mensagem. Os maiores sucessos, como os Mamíferos da Parmalat, são com crianças caladas e no comercial da Panificadora Alfa podemos entender o motivo. Destaque para o Papai Noel dizendo que gosta mais do cacetinho.

Nós rimos? Sim, mais do que deveríamos. Mas estas marcas ficaram famosas e ganharam a simpatia do brasileiro por seu humor involuntário, então, os comerciais cumpriram o papel ao qual se destinavam: divulgaram o produto.

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